Branding: construção de marca muito além da identidade visual.

Se tem um assunto que não cansa e não sai de moda pra gente aqui na B.done é a importância do branding e como o olhar cuidadoso para a sua marca, a manutenção da reputação e a coerência entre as ações da sua empresa com os valores que você prega nas suas redes sociais são fundamentais para o seu negócio, seja você pequena, média ou grande empresa.

Isso porque conversamos diariamente com dezenas de gestores a frente de marcas de todos os tamanhos e em todos os segmentos, e todos eles enfrentam um desafio muito comum: tornar suas marcas relevantes no mercado.

Mas não precisamos ir muito longe. Aqui na B.done também vivenciamos desafios muito comuns, e esse marketing que vos fala enfrenta diariamente a dor e a delícia que é construir a nossa marca para atingirmos os nossos objetivos de mercado. A gente já acertou bastante, mas já errou feio, errou rude. E também, já fizemos muito o “que dava” para o momento e os recurso que dispúnhamos.

Aqui, acreditamos que a construção do branding é feita no dia a dia, e vai muito além apenas da identidade visual. Mas essa última também precisava de uma mãozinha. E foi por isso que fomos buscar com a Agência Verbo aquela ajudinha que precisávamos para [SPOILER ALERT] criar uma marca bonita, uma identidade visual e uma linha editorial que conversasse com nossa personalidade e com os públicos que conectamos.

Esse trabalho está quase pronto, e estamos ansiosíssimas para contar ao quatro ventos o resultado de muito estudo e trabalho em conjunto. Enquanto essa hora não chega, eu fui conversar com o Rodrigo Figueiredo, CEO e founder da Agência Verbo, para falar um pouco mais sobre a importância do Branding para as empresas e como isso vai muito além da identidade visual. Vem comigo?

B.done: Marcas são ativos intangíveis e extremamente importantes para as empresas, mas muitas associamos isso apenas às gigantes. Consequentemente, o branding acaba sendo uma lição de casa deixada para depois. Por que é importante que as empresas, mesmo que pequenas, invistam em sua construção de marca.

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Rodrigo: Porque marca é uma escolha de como uma empresa quer ser percebida pelo mercado. E isso independe de tamanho ou segmento de negócio. Em outras palavras, uma empresa precisa decidir, estrategicamente, por quais atributos ela pretende ser reconhecida pelo seu público e seus stakeholders, e fazer disso um de seus principais pilares de comunicação, de forma consistente.

 

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B.done: Baseado na tua experiência, como você vê que a pandemia tem mudado e moldado as marcas? O que precisamos estar atentos para acompanhar as mudanças de mercado?

Rodrigo: As marcas precisam, cada vez mais, assumir um papel de protagonismo com a sociedade, indo além da relação com seu público-alvo e de uma simples transação comercial. Segundo a Kantar, através de um estudo chamado Covid Barometer realizado em 2020 no auge da pandemia, 71% das pessoas querem que a propaganda das marcas mostre o que elas estão fazendo para melhorar suas vidas. Já 75% gostariam de saber o que as marcas estão fazendo para ajudar a comunidade.

É claro que as marcas não vão resolver todos os problemas da sociedade, papel que nem cabe às empresas, mas parece óbvio que as lideranças dos negócios precisam construir propósitos e colocar em prática aquilo que elas adotam em seus esforços de comunicação.

O ponto é: como, através de nosso propósito, minha marca consegue contribuir para a sociedade? Não é só um discurso bonito. Marcas com propósito real e comunicação efetiva, vendem mais.

B.done: Vemos muita gente ainda “apegado” que a ideia de branding está conectado apenas a logomarca e a identidade visual da marca. Quais outros elementos fazem parte do branding e que são tão importantes quanto a paleta de cores?

Rodrigo: De fato, essa ainda é uma ideia comum em algumas empresas. Marcas vão muito além de representações visuais. Uma marca poderosa tem clareza do porquê ela foi criada, quem ela é, com quem ela fala, e quais problemas ela resolve, no mercado e na sociedade, como disse acima.

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Trazer isso sintetizado em um símbolo que transmita esta essência, é fundamental. Mas para um processo de branding ser completo é preciso trazer ainda um tom verbal pertinente, com mapa de valores, territórios de comunicação definidos estrategicamente e claro, todos os demais elementos que compõem o universo visual de uma marca.

B.done: A Verbo está sendo crucial no processo de desenvolvimento do branding da B.done, e é importante mencionar que ainda somos muito “jovens” enquanto marca. Quais os principais desafios para empresas, ainda pequenas e novas como nós, em construir uma marca forte?

Rodrigo: Fazer escolhas e ser consistente. Digo fazer escolhas por que não funciona comunicar tudo para todos. Parece óbvio, mas é um erro comum. Ser estratégico, no fim do dia, nada mais é do que definir uma direção. Em outras palavras, é fazer a seguinte escolha: quem eu quero ser como empresa e pra quem aquilo que eu sou, vai servir? Escolher também é definir quem eu não quero ser e pra quem eu não direcionarei a comunicação. Não é um processo fácil, mas é o que funciona.

A B.Done tem clareza de quem ela é, e quais problemas do mercado ela resolve. Agora, vamos reforçar isso num processo de comunicação consistente para consolidar a marca no mercado.

B.done: E pensando nas empresas que já estão com anos de estrada, mas nunca investiram nesse pilar. Quais os desafios e os caminhos a serem seguidos para retomar essa rédea? E quais os benefícios de fazer isso?

Rodrigo: O desafio é acreditar que marcas bem construídas e alinhadas ao contexto atual do cliente, vendem mais. É aquela velha máxima: aquilo que trouxe uma empresa até aqui, não garante sua sobrevivência daqui para a frente. Marcas são feitas para resolver problemas de pessoas, inclusive em mercados B2B. E a sociedade muda. Basta ver todas as mudanças que estamos passando no período de pandemia. Faz sentido se comunicar da mesma forma que antes? É certo que não.

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As empresas não podem perder a capacidade de ouvir o mercado e atualizarem suas propostas e suas formas de agir e comunicar. Isso contribui na longevidade das marcas e claro, em resultados de vendas.

B.done: E falando um pouco sobre futuro das marcas. O que você vê como um “caminho sem volta” quando falamos de marketing, branding e comunicação? O que as empresas precisam se preparar desde já para manterem-se competitivas?

Rodrigo: O futuro é customer centric. O cliente deve estar no centro de todas as decisões de negócio. E como sabemos, ele está cada vez mais digital e demandando por soluções rápidas e customizadas. É um desafio para as empresas, especialmente para as de culturas mais enraizadas, se adaptarem a estes novos hábitos do consumidor.

Enfim, as empresas não podem perder a capacidade de ouvir o cliente, e agir rapidamente. Por isso, as equipes de marketing e comunicação podem e devem ter um papel de protagonismo nas companhias, a fim de que essa capacidade se torne uma verdade tanto da porta para dentro como para fora, nos diferentes canais de comunicação.

O processo de construção de marca é contínuo e estimulante, afinal, as necessidades do consumidor mudam o tempo todo. As marcas que se adaptarem mais rápido, serão mais competitivas. Mesmo diante de concorrentes tradicionais.

Pense no setor bancário, um mercado super regulamentado. Quantos bancos digitais surgiram nos últimos 2 ou 3 anos e que estão competindo (e em alguns casos, vencendo) com organizações gigantes pela atenção e engajamento do consumidor?

Não há momento melhor para ser um profissional de marketing!

 

Precisando de uma mãozinha para repensar o seu Branding também? A B.done conecta você a agências como a Verbo, que poder se tornar verdadeiras aliadas do seu negócio. Quer saber como? Entre em contato conosco.

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