Muitos de nós ainda guardam essa lembrança: a família reunida em torno da mesa, com a TV sendo a única distração para o jantar. O que quer que passasse nos intervalos do jornal ou da novela era aceito pelo público sem discussão, numa espécie de monólogo eterno e sempre imperativo. Esse disfarçado “monopólio do discurso” se repetia também com as propagandas nas demais mídias de massa.
Anos depois, quando o digital entrou nas nossas vidas, muita coisa mudou: o acesso à informação, às compras e a própria comunicação, não só entre as pessoas, como delas com as empresas. Por meio das redes sociais, não só elogios e boas impressões passaram a ser públicos, como também os descontentamentos e experiências ruins com determinado produto ou marca. Esse novo e gigantesco canal possibilitou o surgimento de um diálogo público-empresa até então muito raro e restrito. E não teria como a insatisfação com as propagandas ficar de fora dessas discussões.
Resultado: se antes, o sexismo, o racismo e a falta de representatividade eram aceitos até com certa naturalidade pelo mercado, esse cenário passou a buscar uma maior conexão com todos os públicos, de forma mais empática e preferencialmente genuína.
Tudo isso reflete uma premissa essencial: o primeiro passo para criarmos uma campanha digital humanizada vem antes mesmo de começarmos a criá-la: precisamos primeiro entender as dores e as necessidades do consumidor. Só assim, poderemos dizer aquilo que ele quer ouvir e da maneira que ele mais se identifica.
Um bom meio para se obter sucesso nessa tarefa é contando histórias. Afinal, todos nós também temos memórias afetivas de nossos pais, avós ou professores nos ensinando e entretendo assim. As histórias abrem uma grande porta para que os
princípios e valores da marca sejam transmitidos de forma transparente, num tom de voz próximo e amigável, aumentando as chances de ressoar em seu público e criar conexões emocionais com ele.
Outra vantagem de contarmos histórias em nossa comunicação é o seu poder de envolvimento. As pessoas podem se identificar – seja por meio de indignação, saudades, graça, amor – com os personagens criados e com as situações ali vividas. Isso valida a autenticidade da mensagem, gera relacionamento com o público e aumenta as possibilidades de engajamento.
(Falando em engajamento, vale abrir esses parênteses para lembrar que, à medida em que uma empresa se abre ao diálogo, dando ouvidos ao consumidor, é igualmente importante que ela siga nutrindo essa conversa. Ou seja, que responda a eventuais comentários e mensagens de uma forma atenciosa e personalizada. Sempre.)
Para finalizar, destacamos dois aprendizados:
- Trabalhar com campanhas digitais humanizadas é fundamental para qualquer empresa nos dias atuais. E, claro: não adianta aplicarmos isso ao digital e mantermos o restante da comunicação nos mesmos moldes do século passado.
- Gerar identificação junto ao público continua sendo a melhor maneira de se aproximar dele e de fazer com que ele se veja na condição de consumidor da marca. Mas, para que isso seja feito de maneira eficiente, é imprescindível conhecermos a fundo o nosso público.
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