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Marketing Digital e Posicionamento: Como a Kepler Weber está driblando os desafios da pandemia

Ainda que as empresas estivessem cientes da importância do marketing digital e em como a transformação digital já batia na porta há alguns anos, foi com a pandemia que muitas ideias saíram de fato do papel. As iniciativas que ainda eram tímidas para muitas marcas, ganharam força com o isolamento social e se tornaram imprescindíveis para manter relacionamento com clientes, público-alvo e outros stakeholders.

Os times de marketing precisaram então rever seus esforços e projetos. Muitas empresas que tinham um investimento considerável em ações offline e eventos, por exemplo, rapidamente precisaram se reinventar.

Tal movimento também abriu espaço para inovações que até então, ou não eram prioridades, ou ainda, não tinham sido sequer pensadas. Um exemplo desse movimento foi a Kepler Weber, uma empresa centenária e um dos grandes players especialista em soluções de Armazenagem Agrícola, que contou com a ajuda da B.done para encontrar uma agência de marketing digital – a M.Mova – que atendesse suas necessidades nessa área.

Batemos um papo com a Laura Amuy e a Marina Pozitano, do time de Marketing da Kepler Weber, que compartilharam como tem sido os desafios de adaptação do planejamento na empresa. Vem ver só!

 

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B.done: Antes da pandemia, a Kepler Weber adotava estratégias offline, como eventos, muito fortemente, certo? Como foi a virada de chave para vocês na hora de migrar para o digital?

Laura e Marina: Para a Kepler, a experiência e proximidade com o cliente sempre foi mandatório. O fortalecimento de vínculos sempre se fez com aperto de mão, olho no olho e qualidade premium nos produtos e serviços ofertados. Nas feiras e eventos nossos clientes podiam conhecer nossos equipamentos, saber mais sobre nossas soluções e estreitar relacionamentos com nosso time comercial.

Nós sempre entendemos que gente gosta de ver gente, sentir confiança e criar laços.

O marketing digital já era um movimento de evolução na empresa desde o reposicionamento da marca, antes mesmo da pandemia, trazendo a humanização e a digitalização como grandes pilares.

Mas com o cancelamento das feiras e eventos devido à Pandemia da COVID-19, o processo foi acelerado e nosso time se uniu para identificar os melhores meios de falar com nosso público. Com isso, estratégias de marketing digital que proporcionam interação e um forte apoio de PR foram essenciais para essa mudança cultural ainda no mês de março do ano que passou.

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B.done: Precisamos considerar que estamos falando de uma empresa de quase 100 anos, e mudar processos nem sempre é algo fácil. O time de marketing sofreu algum tipo de resistência por parte da empresa na hora de adotar essas estratégias?

Laura e Marina: O time de marketing sempre traz estudos, dados e cases antes de tomar qualquer decisão. Um ponto forte é que possuímos no marketing uma área de Inteligência de Mercado, sendo nosso braço analítico para embasarmos cada passo dado e retorno. Isso faz com que a margem de erro seja minimizada, trazendo confiança para que a gestão apoie as nossas decisões.

Nunca é uma tarefa fácil, a mudança de mindset leva tempo e deve ser estruturada com todas as ferramentas que se tem alcance. Ela também exige que posteriormente seja mensurada e apresentada com seus resultados para definição do que funcionou ou não. É necessário aprender com os erros e a inovar nas fórmulas que deram certo.

Nossa equipe, apesar de enxuta, conseguiu orquestrar essas mudanças com maestria e resiliência. Foi um período de crescimento e aprendizado, além de abrir portas e tornar a área cada vez mais respeitada por toda a empresa.

B.done: Quais foram as principais mudanças que foram implementadas quanto ao marketing digital? Que tipo de ações vocês passaram a adotar?

Laura e Marina: Além de um cronograma mensal com conteúdos focados em nossas personas, estudamos nossa audiência para saber em quais redes sociais cada faixa etária estava, quais os dias e horários nobres e investimos na personificação da informação, trazendo experts e lideranças para assinar e-books, infográficos e postagens com suas fotos e análises.

Ações interativas como lives e vídeos onde nossos clientes e colaboradores participam também nos ajudaram na performance. A cocriação e a interatividade foram as grandes protagonistas.

B.done: Numa conversa que já tivemos anteriormente, vocês comentaram sobre a questão de posicionamento quanto à diversidade: a empresa passou a levantar bandeiras importantes, como, por exemplo, mulheres nas lideranças, masculinidade tóxica, etc. Como isso tem sido importante para o público e para a marca?

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Laura e Marina: Saber reconhecer o que cada um pode trazer de melhor é o principal, e a diversidade é a melhor amiga disso. Nós possuímos grandes líderes na empresa e sabemos o valor que isso tem.

Nossas únicas colaboradoras com doutorado, por exemplo, são duas mulheres. Trabalhamos ativamente com a comunidade e causas como Sustentabilidade, Segurança Alimentar e a garantia do direito dos PCDs no mercado de trabalho.

Saber que temos um longo caminho pela frente nos traz inspiração para seguir. Sabemos que precisamos aumentar nosso número de colaboradoras, que ainda é bem inferior ao número de homens e levantar outras pautas de causas também importantes, porém, procuramos primeiro sarar as feridas em suas principais causas: O machismo estrutural.

No nosso segmento esse comportamento é o mais reproduzido e nossas ações vêm para mostrar que ele e a masculinidade tóxica não tem nada a acrescentar e que somente em harmonia podemos ser mais fortes e melhores, não só como área de atuação, empresa ou país, mas como ser humano.

Em nossa programação, por exemplo, abordamos temas como Liderança feminina com a live do Dia da Mulher Rural e no discurso de Marcos Piangers em nossa programação dos Encontros de Natal que além de falar sobre paternidade também abordou temas como a masculinidade tóxica. Além disso, tiramos os estereótipos da nossa comunicação, trazendo mulheres, diversas etnias, idades e estilos de vida.

B.done: Quais são os principais desafios para 2021 em relação ao marketing na Kepler? O que vocês têm de perspectivas em relação a ações e objetivos de marketing?

Laura e Marina: O mundo online é muito dinâmico e precisamos nos adaptar às tendências cada vez mais rápido. Esse é um dos principais desafios, pois a cada dia vemos novas redes sociais nascendo, novos formatos e discussões.

O maior desafio com certeza é conseguir acompanhar para surfar as ondas que fazem sentido para nosso público e conversam com o propósito da companhia. Acompanhar as mudanças e conseguir coordenar as demandas fixas e do dia a dia com certeza nos tira da zona de conforto.

B.done: Hoje como é a formação do time de marketing na empresa? Vocês contam com parceiros para ajudar na execução das ações?

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Laura e Marina: Atualmente contamos com quatro pessoas na equipe integral da empresa, e estamos divididos na estrutura da seguinte maneira:
Luiz Felipe Leidens, Coordenador de Marketing, Caio Vinícius Terlera, Analista de Inteligência de Mercado, Laura Amuy, Analista de Marketing e Comunicação e Marina Pozitano, Analista de Marketing de Produto.

Como se trata de uma equipe enxuta, nossos parceiros de marketing são estratégicos na parte analítica e no dia a dia.
Por isso, montamos um time de parceiros que nos ajuda com as demands. Conosco estão: Como agência offline a Terra Brasilis, nossa agência de Marketing Digital, a M.Mova, também uma agência PR e assessoria, a Fato Relevante, além de parceiros spots como designers, redatores e produtoras.

B.done: Para aquelas empresas que ainda estão um pouco perdidas nessa virada de chave do off para o on: alguma dica para começar a colocar a mão na massa?

Laura e Marina: Acreditamos que ter bons profissionais e parceiros é o início de tudo. O importante não é a quantidade, mas sim, entender o T-shaped que precisa e identificar isso nos profissionais que estão com você. Gente é alicerce para qualquer estratégia.

Outro ponto importante é estar sempre antenado nas tendências desse e dos próximos anos, não somente as do seu segmento, mas todas as que forem possíveis. Ficar de olho nas empresas que admira e que se destacam no digital também faz parte do caminho.

A ideia aqui não é copiar, mas sim, entender a técnica usada, qual fórmula e o porquê deu certo e adaptar para seu segmento e realidade.

Um ponto principal é começar! Muitas vezes começar é muito difícil pelo medo de errar, então, faça análises, reúna fatos, dados e cases para tomada de decisões, assim, as chances de bons resultados sempre são altas.

 

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