7 tendências para transformação da cultura organizacional em 2023

O mercado de trabalho está em constante transformação e, devido à pandemia de COVID-19, diversas novas tendências surgiram em um curto período. Mudamos o nosso ambiente de trabalho, a maneira como nos comunicamos, desenvolvemos novas habilidades e repensamos até mesmo nossas carreiras. Consequentemente, a cultura organizacional das empresas também passou por adaptações.

A pandemia fortaleceu a Comunicação Interna, tornando-a ainda mais estratégica e importante para colaboradores, líderes e empresas. Para garantir a saúde mental e física dos profissionais, foi necessário digitalizar os canais e atualizar as mensagens, ao mesmo tempo que ainda mantinha as pessoas conectadas entre si e com a empresa — apesar da distância.

A sua importância ficou clara quando os rituais organizacionais começaram a ganhar novos formatos para aproximar e engajar os profissionais, sem perder os valores da empresa — processo que tende a continuar se consolidando.

Agora, vamos falar de algumas das principais tendências para a cultura organizacional para os próximos anos.

 

Uma revisita à cultura organizacional

A partir de todas as experiências vividas na pandemia, os profissionais mudaram e a cultura organizacional se expandiu, precisando ser revista para atender às novas necessidades, manter as empresas relevantes no mercado e conseguir reter os seus talentos.

As empresas atualmente trabalham com pessoas de diferentes gerações, que atuaram em formatos distintos (presencial, híbrido ou remoto) e com visões diversas. É um contexto desafiador para a Comunicação Interna, que deve entender o dinamismo dessa realidade para definir e contribuir para a transformação da cultura organizacional.

Revisitar os valores e comportamentos da empresa pode ser um momento delicado quando vislumbramos um futuro próspero, porém o desenvolvimento contínuo é fundamental e esperado pelos colaboradores no processo de adaptação. É preciso garantir que todas as mensagens e recursos façam sentido em conjunto e com a atual rotina de trabalho do colaborador.

O que precisa ser evoluído para apoiar os objetivos estratégicos? Quais são aqueles comportamentos esperados que não se alinham mais com a nova realidade da jornada de trabalho? Como garantir que uma possível distância e digitalização não dificultem a vivência da cultura organizacional entre os times?

Este é o momento em que a Comunicação Interna deve voltar seu foco para o fortalecimento da cultura organizacional, assim, também, a necessidade de nascimento de uma nova cultura a partir das experiências dos últimos anos será visível. O cenário atual de cada empresa precisa ser identificado, compreendido e gerido, para que seja possível trabalhar e vivenciar os valores organizacionais no dia a dia.

 

Definição de objetivos estratégicos do ano

Quais são as prioridades da sua organização para 2023? O momento de turbulência está terminando e é hora de colocar o pé no acelerador e partir para as ações, sem deixar de lado o cuidado com os colaboradores. O ambiente corporativo precisa se adaptar à nova realidade e, para isso, é fundamental que os objetivos estratégicos do ano estejam bem definidos.

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A estratégia é fundamental para o sucesso de qualquer campanha e, com a definição das metas principais da organização, é possível atribuir planos de ação para atingi-los. Sejam objetivos financeiros, de cultura interna, relacionamento ou com os clientes finais, este é um ponto que não pode passar em branco quando a empresa começa a pensar no seu próximo ano de atuação.

Com os objetivos definidos, a Comunicação Interna poderá não apenas fortalecer a cultura organizacional, mas também engajar os colaboradores para apoiar na realização das metas do ano. Com ações e mensagens, sutis ou explícitas, sempre poderá reforçar para os profissionais os pontos importantes da estratégia ao longo de todo o ano.

 

Comunicação Interna personalizada

Em 2023, as empresas precisam priorizar o conteúdo que realmente seja relevante e interessante para os profissionais, evitando ao máximo o excesso de informação. Não só a quantidade de comunicações enviadas precisa ser revista, mas também o seu conteúdo. É fundamental simplificar as mensagens, trazendo somente os pontos principais, para garantir que serão absorvidos no dia a dia agitado do trabalho.

O conteúdo precisa ser atrativo para todos os profissionais, que se tornaram mais diversos e conectados, levando em conta também o perfil de consumo das novas gerações, que chegam em peso às organizações. A valorização da qualidade de vida cresce ainda mais e isto precisa estar presente nas ações apresentadas.

É preciso conhecer o público com que se fala. Alguns colaboradores passaram pela mudança de ambiente de trabalho, do presencial para o remoto, outros, foram contratados já no regime de home-office.

Uma Comunicação Interna personalizada, que traz assuntos importantes para a organização, mas que também são de interesse do colaborador, é essencial. Explorar novos formatos de conteúdo e técnicas como o storytelling e a inclusão de histórias pessoais, a fim de humanizar as ações, é uma tendência.

É o momento de repensar os processos e ferramentas, renunciando àquelas que não são mais efetivas e aderindo a novas. A comunicação da empresa precisa se aproximar dos times e adotar canais que proporcionem diálogo entre todas as pessoas da organização, independente do modelo de trabalho.

 

Canais que promovem humanização e protagonismo

Como citado no item anterior, a humanização da organização e o protagonismo do colaborador ganharão ainda mais força em 2023. Nos últimos anos, este tema já começou a ganhar relevância — com comunicações voltadas às necessidades do momento, como a saúde mental e o cuidado com as pessoas — mas este segue sendo um desafio para a Comunicação Interna, mesmo com as transformações feitas com esse propósito.

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As diversas experiências vividas por diferentes profissionais, nos mais variados modelos de trabalho, expandiram o universo cultural das organizações. Mais do que isso, a sociedade como um todo está sofrendo alterações.

Os canais de comunicação precisam acompanhar essas mudanças, sendo mais assertivos e permitindo acessibilidade a todos, promovendo o diálogo. Os próprios ambientes de trabalho também precisarão ser revistos, tanto no cenário digital quanto no presencial. 2023 clamará por ações. As organizações necessitam não apenas comunicar os seus valores, mas demonstrá-los no dia a dia.

Temas como diversidade, inclusão e ESG (sigla em inglês para Enviromental, Social e Governance ou Meio Ambiente, Social e Governança, em português) são cada vez mais importantes e valorizados pelas pessoas e pelo mercado. As empresas demonstrarão cada vez mais responsabilidade social e ambiental, sendo encarregadas pela reprodução dos conceitos, reforçando e praticando melhores práticas em temas importantes para a sociedade.

 

Descentralização da Comunicação Interna

Uma estratégia que se tornará ainda mais relevante para a comunicação no próximo ano é o empoderamento dos times, com base neste protagonismo do colaborador, descentralizando a área de Comunicação Interna para que continue apoiando o negócio estrategicamente.

Devemos lembrar que os colaboradores vivenciam a cultura da empresa no dia a dia e podem ser parceiros na estratégia de comunicação. Para eles, esta é uma oportunidade de se desenvolver, aprender e inovar. E, para a empresa, é o momento de motivar as pessoas a participarem cada vez mais.

Ao ouvir e respeitar as opiniões e sugestões dos profissionais, novas ideias irão surgir. Será possível identificar se os valores da organização estão sendo transmitidos de maneira eficiente e onde é possível ou necessário melhorar.

A integração dos times nos processos apoiará ainda mais o Employer Branding, pois são os colaboradores que transmitem a verdadeira essência da empresa para o público externo. Ao envolvê-los, expandindo papéis e incentivando as suas ações como verdadeiros embaixadores da organização, os resultados tendem a ser ainda mais positivos.

 

Liderança Comunicadora e Influenciadores Internos

É chegada a hora de investir em embaixadores e influenciadores internos. Essa estratégia se tornará ainda mais forte ao longo de 2023, permitindo que colaboradores se tornem porta-vozes das organizações quando o assunto é experiência no dia a dia do trabalho e a percepção sobre a empresa como um bom lugar para trabalhar. 

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Disseminando a cultura organizacional, sendo exemplos de conduta e estando presentes nos momentos de necessidade e dúvidas das equipes, estas pessoas podem pertencer a qualquer área da empresa, desde que representem bem os seus valores e reverberem a experiência positiva que têm a partir da sua ótica.

Os influenciadores têm se demonstrado eficazes na ampliação da construção, consolidação e reconstrução de questões que envolvem fortalecimento de cultura, clima, marca empregadora e reputação organizacional. Neste mesmo contexto, também cresce a necessidade de treinamentos que capacitem as lideranças como comunicadoras, aprimorando a escuta e os soft skills da liderança na gestão de pessoas.

Os líderes atuais precisam demonstrar para com os seus times uma relação de honestidade e transparência, reconhecendo e compreendendo os seus receios e motivações. Este é um líder humano, de fácil acesso e que promove ações que contribuem para as relações saudáveis e a felicidade no trabalho.

 

Escuta, mensuração e gestão

Para que todas as tendências acima possam acontecer nas empresas, um processo muito importante deve ser constantemente realizado: a escuta ativa. Para mobilizar as mudanças e consolidar uma visão cultural, é necessário estar próximo das pessoas, ouvi-las e compreender as suas dores no ambiente de trabalho.

A constante pesquisa e diagnóstico não deixará de existir, pois a mentalidade e os comportamentos nem sempre condizem com as demandas do momento. As pessoas querem ser ouvidas e ver a sua voz ter vez de forma rápida, por isso, serão necessários planos de ação cada vez mais curtos, porém precisos e estratégicos.

A escuta ativa e a mensuração, assim como a gestão da mudança e da transformação cultural que vivemos, são fundamentais para que as organizações e seus profissionais sigam em constante evolução e desenvolvimento.

Para conhecer e atender as necessidades e expectativas de todos os perfis dos colaboradores, além de fortalecer, consolidar ou evoluir a cultura organizacional, as empresas precisam ouvir com atenção aqueles que a vivenciam no dia a dia.

Não somente para o próximo ano, mas para todos que virão, é inegável a importância de evoluir nestes pontos para enfrentar os desafios do novo contexto da cultura organizacional. O papel da Comunicação Interna é ainda mais valorizado pelo mercado, tornando-se fundamental para o desenvolvimento das empresas.

Quer ficar por dentro dessas e outras tendências? Continue no blog da Bdone e acompanhe as discussões mais atuais em marketing, negócios e vendas.

 

Por: P3K Comunicação – agência especializada em Comunicação Interna Estratégica e Endomarketing.

 

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