A busca de uma interação de qualidade com o cliente é simplesmente o oxigênio do marketing moderno. Isso já era realidade no século passado, com o surgimento do marketing promocional e sua oferta de brindes, amostras grátis, promoções de produtos e concursos culturais (no Brasil, a partir da década de 1990).
Mas o que dizer hoje em dia, quando um brasilério médio passa no mínimo 9 horas e 56 minutos diários na internet? O caldo digital em que estamos imersos deu contornos ao que chamam de Live Marketing.
Também conhecido como “marketing ao vivo” ou “marketing de experiência”, é como um regente durante uma apresentação ao vivo de sua orquestra. No caso do Live Marketing, harmonizando ações conjuntas de uma marca ou produto para gerar e manter, em tempo real, uma interação afetiva direta com o público.
O objetivo é o engajamento individual, que por sua vez retroalimenta novas ações de marketing. Dentro da “orquestra” do live marketing encontramos os demais instrumentos do marketing (marketing de eventos, marketing promocional, marketing social, etc.), todos “afinados” com a estratégia de conectar ativamente a marca ou produto ao consumidor.
A passividade está definitivamente abolida nesse modelo, ancorado nos meios digitais de comunicação. A geração de impacto é uma necessidade. As marcas querem o efeito “uau!”, investindo na criação de “eventos” na vida do consumidor, gerando experiências que se acumulam para a percepção dele(a) com relação à marca.
Vale usar de stories à drones para entregar e colher reacts.
Como aplicar o Live Marketing em 2023?
O Live Marketing é uma ferramenta poderosa para conectar as marcas às pessoas. Mais do que gerar um cliente, seu potencial está em gerar um fã. Assim tem sido nos últimos anos e a tendência é que só cresça nos próximos.
Bem, então como começar a aplicá-lo em 2023?
Existem formas mais sofisticadas (e ainda caras), mas a receita básica que qualquer empresa pode seguir é:
- Invista em eventos
Como feiras, shows e congressos, com transmissão pelos canais oficiais de sua marca;
- Fortaleça a presença digital
Durante campanhas em redes sociais e, dependendo da campanha, considere a criação de aplicativos para celulares.
- Não descuide das ações mais tradicionais
Como o merchandising em estandes ou degustação/teste do produto em pontos de venda; e ações promocionais como distribuição de amostras, liquidações, prêmios por meio de gamificação.
Gaming is the game
O conceito de gamificação também está presente no Live Marketing, pois a ideia é enriquecer a experiência do consumidor de forma lúdica.
Como na ação da Heineken na final da Champions League, por exemplo. Três homens “despacham” suas namoradas para um fim de semana num Spa, enquanto eles são convidados para verem a final num espaço exclusivo da Heineken em São Paulo.
Quando vai chegando o horário do jogo, as mulheres aparecem para os namorados num telão, vestindo roupões do spa. Mas logo seguida, porém, elas tiram os trajes e a câmera mostra onde elas realmente estão: diante do estádio da final, em Milão, para acompanhar a partida da Champions ao vivo.
O filme “The Cliché” teve mais de 4 milhões de views já nas primeiras 18 horas.
A “experiência” que o público tem com a marca é o grande diferencial para qualquer negócio hoje em dia. O resultado é uma imagem institucional fortalecida. Esse é o coração do Live Marketing.
Se não toca o coração, o “regente” não atrai público novo para o espetáculo, tampouco emociona e engaja os que já tem na platéia.
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Por: Redação – Agência Zest1.
