Afinal, para que serve uma boutique de comunicação?

Tudo mudou e não seria diferente com a comunicação. Poderia listar uma infinidade de mudanças recentes, mas acredito que o gráfico abaixo seja perfeito para ilustrar a complexidade do consumo atual de mídia.

 

Infográfico da Plataforma Gente da Globo

 

Além de entender como se dá o consumo diário de informações no ambiente digital, a definição da estratégia de comunicação, seja para lançar um produto, um serviço, mudar percepções ou comportamentos, deve considerar os desejos e valores dos consumidores. E isso vale também para estratégias de comunicação B2B, porque no fim das contas tudo acontece entre pessoas.

Acompanhamos de perto diferentes estudos para compreender insights e tendências relevantes para cada marca. Por exemplo, segundo o Gartner, até 2026, 75% das empresas irão priorizar negócios com fornecedores de TI que tenham metas claras de sustentabilidade.

Já o Sprout Social mostra que conexão é a nova moeda de troca e detalha como isso se traduz nas expectativas das pessoas quanto ao papel das marcas na sociedade.

Além de tudo isso, ainda temos os desafios do mundo offline, que começa a retomar os eventos presenciais e a volta ao trabalho nos escritórios, em um mundo completamente diferente no pós-pandemia.

É neste cenário que a boutique de comunicação se reinventou para atuar de forma ainda mais personalizada e focada nos KPIs de cada marca.


 

Pergunte, questione sobre tudo!

É questionando, trazendo insights e o olhar externo que iremos ajudar as marcas a serem relevantes para a sociedade atual. É assim que começa o trabalho de uma boutique de comunicação, porque como disse o Gato Cheshire à Alice: “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”.

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Não existe fórmula única. Ainda que as ferramentas sejam as mesmas, a abordagem, a linguagem e os caminhos serão únicos.

Veja exemplos simples da aplicação dessa abordagem na prática:

  • Pergunte aos principais porta-vozes, o que a empresa faz? Grandes chances de ouvir respostas diferentes. Aqui começa o trabalho de alinhamento de posicionamento e key messages.
  • A empresa quer anunciar parceria com uma entidade que promove a inclusão da comunidade LGBTQIAP+ no ambiente de trabalho. Questionamos quantos profissionais que se identificam como parte da comunidade integram a equipe da empresa. Se a resposta é “nenhum” ou “não sabemos”, é melhor não tentar se promover por algo que está longe ser realidade. Vale esperar para não tornar uma iniciativa positiva em alvo de críticas.
One size does not fit all!

Não existe fórmula única. Ainda que as ferramentas sejam as mesmas, a abordagem, a linguagem e os caminhos serão únicos.

A equipe da boutique de comunicação irá criar soluções customizadas, voltadas a gerar engajamento e alcançar os resultados desejados pelas marcas.

Seu leque de opções inclui assessoria de imprensa, relacionamento com influenciadores, comunicação interna, reputação de marcas, redes sociais, media training, speaking opportunities, produção de conteúdo digital, mas tudo pode – e será – personalizado!

Exemplos práticos: 

  • Você sabia que existem influenciadores digitais especializados em games? Sim, e há os que se dedicam somente a jogos casuais, móbile, fazer gameplay. Esses, são tão essenciais na estratégia de marketing de influência da marca de produtos gamer Predator, da Acer, que se transformaram em embaixadores de marca.
  • Iniciativas de thought leadership podem ir além da criação de artigos. A equipe da agência pode atuar na criação de conteúdos para LinkedIn, respeitando o estilo e a especialidade do executivo, além de mapear e buscar oportunidades de speaking opportunities, oferecendo os especialistas das marcas para serem palestrantes em eventos relevantes do mercado.
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Haja, reaja, agora!

Outra característica da agência boutique é a proatividade. A equipe já pesquisou, questionou, entendeu e planejou, então agora é colocar a mão na massa e entregar.

Tudo isso, claro, após a aprovação de todos, respeitando as pessoas, a diversidade e a liberdade de expressão.

E sempre de olho nas tendências e nos dados, para ajustar a estratégia de comunicação ao longo do caminho, mantendo-a sempre conectada aos esforços e metas da marca. E esses ajustes acontecem praticamente em real time, porque comunicação é algo dinâmico, não dá para esperar o relatório no fim do mês para saber como foi a performance da campanha!

Veja este outro exemplo: você sabia que houve um aumento exponencial do uso das redes sociais por pessoas acima dos 60 anos? O crescimento entre os maiores de 65 anos, segundo o estudo Beyong Age, foi de 255% no Facebook (255%), 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4.937% no Instagram.

Beyond Age Kantar IBOPE Media

O Beyond Age da Kantar IBOPE Media, como o nome sugere, traz importantes insights para mostrar que é preciso ir além da idade. Por exemplo, ainda que boa parte das compras de eletrônicos e eletrodomésticos sejam feitas offline no Brasil, quase 45% dos Millennials e quase 40% da Geração Z costumam comprar esses produtos pela internet, enquanto apenas 21% dos Baby Boomers consomem online.

Ou seja, construir uma estratégica considerando somente os tradicionais clusters etários poderia criar limitações, deixando fora do alcance da campanha potenciais consumidores. 

Não olhe para trás!

A campanha foi linda, agência e cliente se emocionaram, rendeu premiações e reconhecimento do mercado, MAS os resultados foram conquistados?

Sim, olhamos para trás o tempo todo, para avaliar o que deu certo e, principalmente, entender o que pode ser melhorado.

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Isso vale tanto para ajustar o direcionamento estratégico quanto para mensurar os resultados. Qual a frequência ideal? Pode ser ao final de uma campanha, depois de um evento, após um mês de trabalho ou no fim do trimestre. Novamente, será customizado para cada situação, o importante é que a análise seja frequente.

Em suma, a agência boutique, atua de forma personalizada, exclusiva, dedicada e efetivamente focada nos KPIs de cada marca.

Porque, como já diziam os Titãs: “só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder”. 😉

 

Por: Vânia Gracio | Founder & CEO da Sing Comunicação de Resultados.

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