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Episódio 3: Crescer não é brincadeira

Desde nossa última conversa por aqui a sensação que temos é que muito mais do que um mês se passou. Não apenas para a B.done, mas para o mundo. Que mês intenso foi esse de junho? De protestos de apoio ao movimento #BlackLivesMatter em todo o mundo, a nomeação de ministro da educação com currículo fake, nuvem de gafanhotos e finalizando com um ciclone avassalador no sul do Brasil. Certamente nossa resiliência foi colocada mais uma vez a prova nesse 2020.

E enquanto todos esses episódios externos aconteciam, aqui na B.done passamos imersas em um turbilhão de coisas – felizmente, nenhuma delas trágicas – e que já estávamos ansiosas para compartilhar.

Recapitulando

No último mês contamos que tivemos uma mudança significativa de público-alvo e serviços, o que impactou no nosso posicionamento e na maneira como conduzimos nossos processos internos, otimizamos nosso atendimento e orientamos nossas prospecções. E se por um lado foi ótimo ter essas descobertas, por outro, nos gerou algumas novas demandas, principalmente como dar vazão às atividades operacionais para focar em ações mais estratégicas.

O tal do foco: O que fazemos e o que não fazemos

Quando estávamos na posição de consultoras de negócio ou qualquer outro cargo onde olhávamos para desenvolvimento de empresas, sempre tivemos muito claro que é importante definir o que fazemos e o que não fazemos. Essa clareza do posicionamento estratégico é o fio condutor para definir o foco e tomar decisões diárias que são cruciais para o crescimento de qualquer empreendimento.

Embora isso fosse muito claro nas muitas vezes que já mentoramos empreendedores, entendemos na prática o desafio quando estamos vivendo nossas empresas: um milhão de ideias aparecem o tempo todo, e precisamos começar a fazer escolhas – muitas delas bem doloridas, aliás. Quer um exemplo prático? Desde o começo da B.done, temos sido constantemente convidadas para os mais diversos tipos de parcerias (o que não é nada ruim, não nos levem a mal!) e compreendemos que nem sempre podemos topar tudo o que chega por aqui.

Nos últimos três meses, recebemos diversos convites das mais diversas naturezas: participação em eventos, criação de materiais, oportunidades de negócios com margens agressivas de success fee, e o melhor: tudo isso vindo de pessoas muito admiradas por nós ou de novos contatos com ideias que enxergamos muito potencial. A vontade de abraçar tudo é muito grande, e quem nos conhece de perto sabe que se pudéssemos colocar a mão na massa em tudo, colocaríamos. Descobrimos que não dá.

Tivemos que aprender a dizer não de maneira muito rápida, e acho que essa tem sido uma grande lição. Não é fácil, mas nesta fase trabalhamos com uma equipe muito enxuta e com a necessidade de priorizar muitas coisas, principalmente as entregas dos atuais clientes e do nosso próprio negócio. Então, escolher alavancas que vão dar resultados para nós no curto prazo e, ao mesmo tempo, escolher as peças fundamentais da engrenagem para o que vai nos sustentar no médio e longo prazo são atividades que compõem nossa rotina.

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Falando em nãos…

Com a necessidade de dizer nãos, vem também o aprendizado de escutar nãos. Desde que nascemos e começamos a fazer nossas propostas comerciais, já tínhamos recebidos alguns nãos de empresas com os serviços de consultorias que montamos lá comecinho. Entretanto, para o nosso público de agências sustentamos por quase 3 meses uma taxa de 100% de conversão nos fechamentos. Até que veio nosso primeiro não, e foi algo que nos marcou, não porque não sabemos ouvir nãos, mas, porque sabemos exatamente como esse trabalho para as agências tem sido de alto valor agregado e que mesmo assim, exige ajustes da nossa parte e melhorar nosso entendimento sobre quais perfis de agências nossa entrega faz mais sentido.

Nossas primeiras contratações

Um dos desafios que enxergamos no último mês e que está 100% conectado com o nosso foco como negócio, foi a necessidade de dar vazão a operação para focarmos em gerar negócios para nossos clientes e na estratégia de crescimento da própria B.done. Em meio ao turbilhão de prospecções, implementação de processos e ferramentas, fechamentos e onboarding de clientes, começamos a notar como nosso tempo estava sendo despendido por horas a fio em atividades operacionais e tirando nossa atenção para ações mais estratégicas.

Compreendendo que estamos numa fase onde gerar resultados para nossos clientes e cases para a B.done são fundamentais, e que a nossa inteligência comercial é nosso ativo mais valioso, resolvemos tanto investir em ferramentas que automatizassem parte dos nossos processos, como em duas novas contratações:

A Wellen, chegou para assumir a vaga de analista de inteligência comercial, pesquisa e enriquecimento da nossa base de dados de marketing do Brasil, sejam de marcas, agências ou veículos de mídia. Saímos de 3mil para 12mil contatos consolidados do primeiro até o terceiro mês e agora temos o desafio de trazer inteligência no manuseio desses dados para os próximos três meses.

Para otimizar todo o processo de comunicação nas estratégias de prospecção para as agências e garantir que estamos construindo os melhores argumentos nas conversas com as marcas, o começarmos a trabalhar com um conteudista que nos apoia com todo material que é produzido para abordagens em diferentes canais, de acordo com a estratégia que desenhamos para cada cliente.

Quanto às ferramentas, ao longo desses meses adotamos diversas soluções que estão suportando o trabalho de comunicação da B.done e também as estratégias dos nossos clientes: RD Station, Snovi.o, Octopus CRM, Calendly e Bitrix, são algumas delas.

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Para Marcas: nossa primeira concorrência

Um dos primeiros clientes que fechamos na B.done foi a Evolux, e-commerce que pertence ao grupo Conthey, especializada em importações para os grandes varejos do Brasil, e que gradualmente começou a descobrir também seu espaço online, vendendo inicialmente através de marketplaces até desenvolver seu e-commerce. O gatilho que fez com que a Evolux buscasse a B.done foi a soma de alguns fatores: com a pandemia suas vendas aumentaram em 30%, e com isso perceberam o potencial ainda não explorado para gerar mais receita com os canais digitais, porém, com pouca experiência em estratégias digitais e algumas frustrações com terceirização de serviços.

Nesse contexto, fomos responsáveis por realizar tanto um diagnóstico para entender os principais problemas e alavancas da Evolux, como uma pesquisa de mercado para olhar para as oportunidades de crescimento das vendas on-line. Com todas as informações em mão, dividimos nossas descobertas em ações que poderiam ser internalizadas pela empresa através de um plano de ação e que desdobramos em uma matriz de prioridades, e com isso, tivemos informações claras para compor o briefing das ações que seriam necessárias terceirizar e buscar no mercado as agências com o melhor fit para a empresa, e entregar ao nosso cliente uma curadoria com aquelas que construíram melhores soluções para o projeto em cima do nosso diagnóstico.

B.done na mídia

Como já tínhamos comentado lá no Episódio 1 e reforçamos na Entrevista com a Engaje! Comunicação, relações públicas tem sido uma prioridade para nós desde o dia zero. Não apenas entendemos nesse trabalho um canal de comunicação com o mercado para alcançar mais pessoas, como sabemos da importância de um PR bem feito para cuidar da reputação da nossa marca e falar com nosso público em canais de consumo relevantes para eles. Já tínhamos saído em alguns portais durante os dois primeiros meses, mas foi em junho quando fomos entrevistadas pelo Projeto Draft para contar um pouco na nossa história, objetivos e o que estamos fazendo para conectar agências e marcas.

Ainda falando sobre marketing…

Não importa o tempo que você tenha de experiência com marketing, acreditamos que construir audiência, conectar pessoas e oferecer conteúdo de valor será um desafio constante. Isso porque as pessoas mudam, os canais de consumir informação mudam, gostos pessoais mudam, enfim, o mundo muda o tempo todo.

Em junho foi quando colocamos para rodar nossa Newsletter (ei, se inscreve aqui!), que é basicamente nosso canal de conversa com você que curte nossos conteúdos e acompanha a nossa trajetória, trazendo pautas relevantes sobre negócios e conteúdos para gerar insights e, às vezes, até algumas risadas, além de ser um espaço para “levantar algumas bandeiras” que acreditamos.

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A nossa produção de conteúdo também começou a ganhar uma nova cara. Passamos um tempo quebrando a cabeça de como produzir conteúdo de uma maneira mais original, com frequência e velocidade que entendemos ser necessária. E aí, algo que parecia um desafio, um simples olhar para nossa rede de contatos mudou tudo: selecionamos pessoas, marcas e agências que estão realizando um super trabalho no nosso mercado para entrevistar e compartilharem seus pontos de vista sobre marketing, comunicação e negócios. Além de ser uma experiência deliciosa aprender tanto com tanta gente boa, mais uma vez realizamos nosso propósito de realizar as melhores conexões para B.done e para o nosso público.

Os próximos passos

Já sabemos que a velocidade daqui pra frente só aumenta e parece que nossas engrenagens estão começando a rodar mais rápido (yay!). Agora que começa a diversão!

Hoje, nossos maiores esforços (lembra do foco?) estão orientandos para dois pilares principais para nosso crescimento de forma saudável e estruturada:

  • Inteligência comercial da base de dados: entendemos que temos um serviço que agrega valor, é replicável e resolve dores latentes no nosso mercado. Priorizamos nos próximos meses a maneira que podemos agregar mais inteligência comercial para nossas estratégias de prospecção e maximizar os resultados financeiros das agências em ciclo de vendas menor. Atualmente já temos 12mil contatos de diversas empresas com cultura de investimento marketing e temos o desafio de manter esta base atualizada e enriquecer com novas informações que são cruciais para colocar as agências em contatos com as marcas na hora certa.
  • Marketing da B.done: embora costumamos dizer que as vendas são o core do nosso negócio, sabemos que o marketing é o responsável por fazer a B.done ganhar mais relevância para o mercado e, desta forma, interagir com os públicos potenciais para nós. Nossa autoridade digital e nossa audiência são caminhos que estamos dando passo-a-passo e checando, cada vez, se a terra é firme para avançar. Às vezes quando damos um passo para frente, vemos que precisamos voltar dois para ter mais de segurança antes de avançar e ter nossas hipóteses validadas. Então, por aqui vamos “pasito a pasito, suave suavecito”, mas sem deixar de priorizar as ações que nos fazem avançar para nossos objetivos.

E aqui vamos nós, rumo ao nosso Episódio 4. Animadíssimas, aliás.

Quer saber mais sobre como a B.done gera negócios para agências e sobre nossas soluções para as marcas? Chama a gente pra um bate-papo aqui.

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